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Conservar a biodiversidade
em Angola O Museu Nacional de História Natural, localizado no Largo do Kinaxixe, em Luanda, foi criado em 1938 como "Museu de Angola" e instalado na Fortaleza de S. Miguel, actual Museu de História Militar.É um dos mais importantes de Angola e o único que reúne um acervo sobre a biodiversidade angolana. |
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Museu Nacional de História Natural, localizado no Largo do Kanaxixe, em Luanda, foi criado em 1938 como "Museu de
Angola" e instalado na Fortaleza de São Miguel de Luanda, actual
Museu de História Militar.
É um dos mais importantes de Angola e o único que reúne um acervo sobre a biodiversidade angolana.
Transferido em 1956 para o actual edifício, construído de raiz, o museu apresenta um amplo acervo de espécies representativas da rica e variada fauna angolana. Tem como objectivo fundamental a investigação, classificação, conservação e inventariação da fauna e da flora de Angola.
Grande parte do trabalho da instituição era dedicada aos trabalhos de exposições permanentes e temporárias e à conservação simultânea de colecções de grande valor sócio-histórico e científico. Este foco permitiu que, após a independência, em 1975, o Museu de Angola passasse a ser designado por Museu Nacional de História Natural.
A partir desta altura, o Museu tem a responsabilidade de recolher, investigar, classificar, conservar e inventariar o património histórico-cultural e pô-lo à disposição do público, no campo da educação museológica.
Palanca Negra é a maior atracção
A “Palanca Negra Gigante”, espécie única no mundo, é o exemplar que mais prende a atenção dos estudantes e turistas, em visitas ao Museu de História Natural.
Além deste antílope da fauna angolana, que só existe no Parque Nacional de Kangandala, em Malanje, os 13 mil visitantes/ano que passam pelo museu podem observar mamíferos, peixes, insectos, répteis, aves e pássaros.
Fonte da instituição afirma que a ideia é atingir 20 mil visitas por ano, e para isto é preciso aumentar e diversificar o acervo museológico “bastante antigo”
O Museu tem como perspectivas a informatização dos dados museológicos, formação da colecção científica, enriquecimento das exposições permanentes, formação dos trabalhadores e maior divulgação das actividades científica de todos os trabalhos complementares, salienta a mesma fonte.
Projecto vai aumentar acervo
Face à situação a direcção e seus parceiros lançaram o projecto designado “Recolha de Novas Espécies”, através de doações de animais selvagens em posse de cidadãos e não só, em estado de saúde preocupante ou mortos. A preparação destes animais será realizada por estudantes da Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto.
“ O projecto exige ir ao terreno. Estabelecemos parcerias junto com as autoridades, sobretudo com as autoridades tradicionais, no sentido de avisarem ou enviarem ao museu os animais selvagens nas condições referidas, para se aproveitar o seu esqueleto”, acrescenta a fonte.
Esta prática permite a protecção e conservação dos ecossistemas, sem sacrificar os animais no seu habitat natural.
O Museu tem três andares e alberga salões onde se encontram exemplares de mamíferos, peixes, cetáceos, insectos, répteis e aves. Os espaços estão decorados e ambientados de forma a tentar reproduzir o habitat natural das espécies.
O espólio do museu inclui, também, vastas e ricas colecções de moluscos, de borboletas e de conchas, muitas do tempo em que eram usadas como moeda na costa ocidental africana.
Um Museu ao serviço da comunidade
Comporta dois salões fundamentais de exposições permanentes. O salão dos mamíferos, situado no 1º piso com 37 dioramas de mamíferos, aves, répteis e o corredor dos insectos. O salão dos peixes, situado na cave, com 11 dioramas de peixes e outros animais marinhos, 13 dioramas de aves e uma colecção de moluscos.
Além dos salões de exposições permanentes, o Museu possui um auditório para conferências, com capacidade de 160 pessoas, um átrio também utilizado para a montagem de exposições temporárias, um Salão Internacional de Exposições (Siexpo) e uma biblioteca com sala de leitura.
O Museu Nacional de História Natural tem protocolos de cooperação com o Instituto de Desenvolvimento Florestal, Instituto de Investigação Marinha e a Faculdade de Ciências, bem com as escolas 3007, 3008, Anangola, Ngola Nzinga, Mutu-ya-Kevela e os colégios Colina de Sol e Júlio Verne.
É um dos mais importantes de Angola e o único que reúne um acervo sobre a biodiversidade angolana.
Transferido em 1956 para o actual edifício, construído de raiz, o museu apresenta um amplo acervo de espécies representativas da rica e variada fauna angolana. Tem como objectivo fundamental a investigação, classificação, conservação e inventariação da fauna e da flora de Angola.
Grande parte do trabalho da instituição era dedicada aos trabalhos de exposições permanentes e temporárias e à conservação simultânea de colecções de grande valor sócio-histórico e científico. Este foco permitiu que, após a independência, em 1975, o Museu de Angola passasse a ser designado por Museu Nacional de História Natural.
A partir desta altura, o Museu tem a responsabilidade de recolher, investigar, classificar, conservar e inventariar o património histórico-cultural e pô-lo à disposição do público, no campo da educação museológica.
Palanca Negra é a maior atracção
A “Palanca Negra Gigante”, espécie única no mundo, é o exemplar que mais prende a atenção dos estudantes e turistas, em visitas ao Museu de História Natural.
Além deste antílope da fauna angolana, que só existe no Parque Nacional de Kangandala, em Malanje, os 13 mil visitantes/ano que passam pelo museu podem observar mamíferos, peixes, insectos, répteis, aves e pássaros.
Fonte da instituição afirma que a ideia é atingir 20 mil visitas por ano, e para isto é preciso aumentar e diversificar o acervo museológico “bastante antigo”
O Museu tem como perspectivas a informatização dos dados museológicos, formação da colecção científica, enriquecimento das exposições permanentes, formação dos trabalhadores e maior divulgação das actividades científica de todos os trabalhos complementares, salienta a mesma fonte.
Projecto vai aumentar acervo
Face à situação a direcção e seus parceiros lançaram o projecto designado “Recolha de Novas Espécies”, através de doações de animais selvagens em posse de cidadãos e não só, em estado de saúde preocupante ou mortos. A preparação destes animais será realizada por estudantes da Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto.
“ O projecto exige ir ao terreno. Estabelecemos parcerias junto com as autoridades, sobretudo com as autoridades tradicionais, no sentido de avisarem ou enviarem ao museu os animais selvagens nas condições referidas, para se aproveitar o seu esqueleto”, acrescenta a fonte.
Esta prática permite a protecção e conservação dos ecossistemas, sem sacrificar os animais no seu habitat natural.
O Museu tem três andares e alberga salões onde se encontram exemplares de mamíferos, peixes, cetáceos, insectos, répteis e aves. Os espaços estão decorados e ambientados de forma a tentar reproduzir o habitat natural das espécies.
O espólio do museu inclui, também, vastas e ricas colecções de moluscos, de borboletas e de conchas, muitas do tempo em que eram usadas como moeda na costa ocidental africana.
Um Museu ao serviço da comunidade
Comporta dois salões fundamentais de exposições permanentes. O salão dos mamíferos, situado no 1º piso com 37 dioramas de mamíferos, aves, répteis e o corredor dos insectos. O salão dos peixes, situado na cave, com 11 dioramas de peixes e outros animais marinhos, 13 dioramas de aves e uma colecção de moluscos.
Além dos salões de exposições permanentes, o Museu possui um auditório para conferências, com capacidade de 160 pessoas, um átrio também utilizado para a montagem de exposições temporárias, um Salão Internacional de Exposições (Siexpo) e uma biblioteca com sala de leitura.
O Museu Nacional de História Natural tem protocolos de cooperação com o Instituto de Desenvolvimento Florestal, Instituto de Investigação Marinha e a Faculdade de Ciências, bem com as escolas 3007, 3008, Anangola, Ngola Nzinga, Mutu-ya-Kevela e os colégios Colina de Sol e Júlio Verne.